segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Beijos mordidos






Mordo-te.
Primeiro sem dentes.
Apenas com lábios recheados deles.
Com pressão, moderada, mas firme.
Lóbulos.
Lábios.
Dedos.
Ombros
Seios.
Mamilos.
Monte de Vénus.
Interior das coxas.
Sexo: Lábios e clitóris.
Está a resultar? Então…
Agora com dentes.
Com pressão firme mas moderada…
Lóbulos.
Lábios.
Dedos.
Ombros
Seios.
Mamilos.
Monte de Vénus.
Interior das coxas.
Sexo: Lábios e clitóris.
E tu, mordes?
 

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Glaze delight covering ( "Não te mexas...")


Dobra apenas um pouco mais a perna direita com o joelho em direcção ao teu peito.
Isso.
Agora pára, não te mexas.
Deixa-te estar assim.
E deixa comigo.
Vou começar a alquimia da cobertura:
- Como base, umas pinceladas de saliva, muito levemente aplicadas por toda a tela em círculos largos e abrangentes e ligeiramente massajadas por mordidelas fugazes de lábios;
- Nas zonas de pele descoberta, uma camada reforçada, aplicada com pequenas trincadelas de dentes;
- Por cima de todo o invólucro  central acetinado, e sem o deslocar, uns tenteios arabescados de língua, acompanhados de arremedos de lábios mordiscantes, e de umas bicadas deslizantes de nariz;
-  Ainda sem deslocar a película, tacteio com a língua até sentir a linha amontoada  de duas metades que se encontram e se encostam;
- Percorro essa linha com traços em ambas as direcções. Detenho-me no fim da linha, onde ambas as metades se reúnem num botão quase geodésico;
- Mordo suavemente esse ponto;
- É tempo de verificar o segundo componente da cobertura:
- Afasto para um dos lados o tecido;
- Com a ponta do dedo ou do nariz sinto que uma outra substancia húmida geme ao longo da tal linha antes coberta de cetim – é o segundo ingrediente que se foi formando por artes de alquimia;
- A ponta língua, abundantemente salivante, penetra onde geme a humidade de ti. Mais fundo, sempre ao longo das duas metades. Mais rápido, e agora com lambidelas dela completas, percorre fenda, lábios, e detem-se de tempos a tempos no botão que incha. Toda e pressionante. Vibrante.
- Chega a altura de teres uma descarga de tensão. Na minha língua, na minha boca. Só, sem teres direito a mais nada.
- Molhas-me de ti. Boca, dedos.
- É uma de pelo menos duas destas tuas descargas que são necessárias à cobertura;
- Vou para a segunda delas;
- Molho-me em ti molhada, molho-te de mim molhado;
- Entro em ti, suavemente mas sem hesitações, até ao fundo.
- Páro por momentos. Bem no fundo;
- E, recomeço, cadenciando com ritmo, ângulo e intensidade de alquimista, agitando e mexendo;
- Quando sentir que  estás prestes a contribuir  com a segunda dose, acompanho-a com a minha parte  de seiva cremosa e quente. Uma dose generosa.
- Cobertura 3 sabores:
Ingredientes: 1 parte generosa de saliva minha, doses generosas de fluidos teus, com acabamento de néctar de mim. 
Tempo de preparação: A gosto.
Tudo misturado com toques de alquimia, e apurado com doses intensas de calor.
Podes mexer-te agora. 
Beija-me.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Dia cão?


-Adivinha-se.

Por isso,
Hoje,
Liga-me apenas por duas razões:
Porque te apeteça ouvir a minha voz;
Porque precises de ouvir a minha voz.

Quer esteja acordado ou não,
Desperta-me.
Tu despertas-me.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Hoje…




Não escrevo nada de concreto.
É dia de descobertas.
Quero apenas querer descobrir,
Aquilo que me puseste a adivinhar…
Não quero imaginar nada;
Quero chegar perto de ti e cheirar-te.
Ler-te os olhos.
Medir-te a electricidade da pele.
E que me sintas de perto.
Se porventura me sentires…
Sente-me todo. TODO.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

O Espelho Mágico



Apetece-me apetecer-nos fodermo-nos,
Tanto, tão intensamente.
Querer sentir, ver e viver o prazer
Ampliá-lo, maximizá-lo, tanto:
Nós dois, um sofá ou cama
Vontades exacerbadas por preliminares pirómanos,
Eu sentado, ligeiramente reclinado,
Erecto, dilatado, molhado de tesão
Tu por cima,
Encharcada de desejo
De costas para mim,
Pernas abertas
Deixares-te descer em mim,
Por onde em ti quiseres,  te apeteça, desejes e ouses,
Encostares as tuas costas contra o meu peito,
E comandares o ritmo a que me queres a entrar em ti;
O sexos a brincarem,
Nós dois,
Mais as nossas 4 mãos livres, 20 dedos.
Os teus seios e mamilos eriçados e reivinvicadores,
Sentir tudo a trabalhar afinadamnte,
Todas as sensações ali, naquele centro de nós,
Amplificadas ao máximo.
Mas não chega ainda;
Precisamos de sentir, de ouvir, mas também ver,
Voyeurs e exibicionistas que somos.
Estamos à frente de um espelho e olhamos,
Os outros dois naquele vidro
Aqueles sexos que lá se mexem ao ritmo dos nossos
Aquelas outras 4 mãos reflectidas,
Aqueles outros 20 dedos alucinados
Mais aquele par de maravilhas empinadas,
E ver como são feitos os sons que ouvimos de cá,
Do lado de lá, os movimentos de lábios
Sintonizados com os impropérios que nos dizemos aqui.
Ver-nos ali multiplicados,
Num espectáculo onde somos protagonistas e publico.
E esperar pelo auge DO orgasmo poderoso,
de admirar aquelas faces no espelho,
as feições que ganham quando nos vimos cá deste lado,
os néctares que sentimos a espalharem-se por nós,
e que vemos no espectáculo que nos oferecemos.
Porque afinal, todos se vêm,
Nós dois que nos sentimos um no outro;
E os outros dois que vemos no espectáculo de nós próprios.
- “ vês, como se beijam aqueles dois ali no espelho?”
- “ Sim, e olha como ele a abraça”.


Quando? Não sei, não é importante, sei que é naquele patamar,
Nem sei se é o primeiro ou o ultimo,
Sei que apenas depende de quantos degraus temos vontade de subir de cada vez.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Da próxima vez não os tires…


 



Não te descalces, não os tires.
Quero-te em pé, e à minha altura.
Beijar-te a boca.
Ajoelhar-me, provar-te nos meus dedos.
Provar-te em ti, até me lambuzar do teu suco.


Levantar-me, rodar-te, inclinar-te.
Só um pouco,
até as tuas mãos chegarem à parede, abertas.
Entreabrir-te um pouco as pernas com um jeito do meu pé no teu.
Sentir o teu sexo à altura exacta do meu,
E com ele na mão, esfregar-lhe a cabeça ao longo da tua rata,
Duas ou três vezes, só a ameaçar,  até o sentir molhado de ti.
E entrar em ti, invadir-te em pé.
Da próxima vez quero começar por  foder-te de pé.
Da próxima vez não os tires.






terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

És terrível, tu, deliciosamente terrível…


Lembras-te?
Ligaste-me e combinámos para o dia seguinte?
Que naquele dia não dava, tinhas de tratar daquele assunto, e que não daria tempo de parares por cá. Até me lembro da frase que disseste: “ Nem que desse só para uma rapidinha… mas nem isso dá”.
- “Que pena, fica para amanhã, não perdes pela demora”.
- “Olha, nem tu”, disseste.
Despedimo-nos e desligámos.
Passados 5 minutos recebi uma sms tua a dizer “vai à tua caixa do correio”.
Desci e fui.
Tinhas acabado de lá deixar as tuas cuecas.
Subi e cheirei-te nelas.
Liguei-te, atendeste a rir.
- “Tu és fodida! Sabes bem como me deixar doidinho. Como é que aguento até amanhã?”
- “Tens de aguentar. Amanhã temos a tarde toda. Quero tudo!”.
- “Hum, isso parece-me uma ameaça muito prometedora”.
Riste e disseste:
-  “amanhã vou sem elas, o que achas?”.
- “Hummm, claro que acho delicioso! Quero ver isso!”
E no dia seguinte vieste mesmo, directamente do gabinete: tailleur, com direito a colar de pérolas e tudo, saltinho alto, meia preta. E eu ainda a imaginar o resto.
Lembro-me de entrares e de imediatamente te agarrar as pernas de lado e acima do joelho com ambas as mãos, fazer deslizar a saia com suavidade para cima ao longo das meias, até meio da coxas. A partir daí tive de fazer mais força, acabavam as meias, de liga, e começava pele nua.
Passei-te com os dedos numa carícia exploradora, e estavas… molhadíssima.
Sentei-te no móvel do hall, abri-te as pernas.
Agarraste no meu cinto, abriste-o, disseste,  quase a ranger os dentes: “fode-me já, por favor!”
Acabei eu de desapertar as calças, e acho que ainda elas não me tinham caído até aos joelhos já estava com as tuas pernas à minha volta, todo dentro de ti, de uma vez.
Afinal ambos estávamos em preliminares há quase 24 horas… doidos!
Foi a rapidinha que tinha ficado por dar no dia anterior. Quando te senti a agarrares-me pela cintura com toda a força a apertares-me mais dentro de ti, a soprares-me um "vem-te comigo, agora!", vim-me também.
E, de facto, nenhum de nós perdeu pela demora toda essa tarde.
E quando saíste, levaste-as vestidas. O toque final!

P.S. Nem é de fio dental que gosto mais. Prefiro o estilo tanga, mais tecido, mas também mais escultório...

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Chuva de desejo ...


A chuva que cai lá fora faz-me lembrar conversas de humidades e de regas.
De arrepios. Curioso. Ou talvez não.
Faz-me querer molhar-me em ti.
Escorregar e sentir-te escorregar.
Apertar, invadir, lamber.
Molhar. Secar. E voltar a molhar.
Escutar, tactear.
Ficar imóvel e fazer-te implorar.
Tocar mãos, dedos, lábios, línguas e sexos. Não necessariamente uns nos outros.
Lentamente, lascivamente, longamente, languidadmente, ternurentamente.
E também, profundamente, espasmódicamente, violentamente, intensamente e totalmente.
Dilatados, tu e eu.
Engolir-te enquanto me devoras.
E devorar-te enquanto me engoles em ti.
Sentir-te explodir num perfeito banquete,
Finalmente parar, sentir-te o cheiro do prazer.
Brindar-te com o néctar do meu.
E ficar.
Rendidos, imóveis,
cravados um no outro.

Sim, porque apesar de poder querer mais do que isso, quero também isso...foder-te!

Happy Valentine's!



Quero comemorar hoje, como sempre. Candidatas-te?

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Fazes-me outra vez…



… aquele truque que fizeste no outro dia?
- Qual truque?!
- Aquilo que me fizeste com os dedos enquanto me lambias… lembras-te?
- Hum… eu não faço truques, posso até ser mágico mas não sou ilusionista... (armado em cabrãozinho irónico)
- Aquilo…, que até te molhei todo e a cama ficou toda ensopada.
- Ah, isso. Acho que encontrámos o teu ponto G, eheh.
- R.O., nunca me tinha acontecido uma coisa daquelas. Fazes?
- Nunca?
- Não. Nunca perdi assim o controlo, nunca me vim  assim em toda a minha vida. Fazes?
- Mas tu és nova, tens 31. Ainda tens muitas coisas boas que nunca te aconteceram e vais descobrindo.
- Hum… quero descobrir, quero descobrir tudo! Tu pões-me num estado… ,eu não era assim. Nunca tive tanto prazer, nunca me vim assim como destas vezes que estivemos juntos. Afinal és mesmo mágico, seu estúpido! (risos de ambos)
- Vais descobrindo, és uma mulher que está a começar agora a ficar adulta, e se sente entusiasmada por isso.
- Mas aquilo… é normal? Aquele liquido todo?
- Tens sorte, acho eu, quer dizer que está tudo a funcionar muito bem contigo. Nem todas as mulheres conseguem…
- Hum, é maravilhoso. Fazes?
- Faço pois. Também me sinto com sorte por te sentires assim comigo. Sinto-me especial.
- És um estúpido!!! Estou aqui com o carro parado, sentada ao volante a falar ao telefone contigo e já estou toda molhada.
- Hummm… gosto de imaginar a cena.
- Estupidooo! Pára! Estou de calças brancas, tenho medo de sair do carro e que se note!
- Adoro como me soa esse “estúpido!”.
- Vou desligar.  Beijo e até logo. Estupidooooo!!!!!!!!!!!!!!
- Até logo. Beijo.

Nem penses...

...que vou parar agora!
Estamos a começar... É hoje que os vamos contar?

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Ecos de ti, MH



Ele não podia evitar sorrir cada vez que, por tudo e por nada, se lembrava de MH.
E reflectia no contraste que se dava no clima entre os dois à medida que corria mais tempo depois de cada vez que estavam explosivamente juntos.
Explosiva e demolidoramente! Horas e horas a fio, a ponto de os corpos de ambos ficarem num estado quase miserável de fadiga, exaustão, vermelhidões e, nas palavras dela e nos silêncios dele, dificuldade em andar. “Não te aguento”, dizia ela. “O mérito é teu”, dizia ele, que ficava com o sexo cansado e de pele sensível durante dois ou três dias.
Á medida que esse tempo entre encontros crescia, era como se ela o aproveitasse para se desligar e esquecer do que quer que fosse que a atraía nele, qual tratamento de desintoxicação auto infligido.
E a ele, não podendo dar-lhe a entrega que ela exigia e que provavelmente merecia, não lhe restava outra solução que não fosse a de se resignar e aceitar sem luta a ausência dela.
Não era no entanto suficiente, a ausência dela, para impedir que fosse atacado por uma tesão quase dolorosa, a pretexto de quase tudo, e, de quase nada, relacionado com ela.
Como por exemplo naquela segunda feira após uns dias de silêncio quase repousante, em que MH lhe mandou uma simpática, inspirada e colorida mensagem de desejos de boa semana.
Ele estava no escritório quando recebeu a mensagem electrónica, e mais uma vez sorriu com a ternura que se tem com quem sentimos vir a gostar como pessoa especial para o resto da vida.
Sorriu pois. Ternura. E tesão!
Ficou imediatamente cheio de tesão. Aquela tesão dela, que coisa!
Chegou-lhe um desejo de a ver aparecer ali no escritório junto dele, agarrá-la, afastar, com a brusquidão daquele momento de vontade, a roupa que fosse preciso afastar para ter acesso ao sexo dela, ajoelhá-la na cadeira com ela agarrada às costas ou ao braços, afastar-lhe um pouco as pernas, acariciá-la com a firmeza de quem deseja muito, dando à palma da mão e aos dedos ordens firmes para explorarem e se molharem, e por fim agarrar-lhe as nádegas e penetrá-la por trás de uma só vez,  aconchegando-se dentro dela o mais que podia, ao mesmo tempo que os dentes e a língua dele lutavam entre si para lhe morder ou lamber o ombro ou o pescoço, as mãos dele a fazerem incursões alternadas às mamas,  mamilos e clítoris, e sentir-lhe a voz, a respiração, o corpo dela, ou todos estes juntos, a pedir, de dentes cerrados e chamando-o pelos seus dois primeiros nomes “Fode-me, R.O., fode-me R.O.!”, e jogar aquele jogo tão bem treinado de, se virem ao mesmo tempo, violentamente e em grande algazarra como faziam cada ultima vez que fodiam em cada um dos seus quase épicos encontros, como uma grande apoteose final.
E no fim… aquele poderoso abraço ternurento e espontâneo de ambos, que tornava o vício um do outro numa coisa imensamente doce... E que celebrava de cada vez uma despedida anunciada que ia sendo adiada.
Talvez fosse isso que provocasse aquela tesão em ambos: fodiam-se um ao outro como se pudesse ser a última vez. E despediam-se com aquele abraço incrível  que podia ser ser o ultimo.
De uma das vezes foi.
Mas os sorrisos não deixam de aparecer de quando em quando, nas caras de ambos.

Beijo Ousado